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Perguntas frequentes

 

O meu cliente típico é o Arquiteto ou o Construtor.
O Arquiteto ou o Construtor, que procura parceria com um Engenheiro para o projeto de Estruturas.

Nomeadamente:

1.
Alguém que pretende um Engenheiro, que se preocupa não apenas em respeitar a Arquitetura.
Mas que tenha em consideração, também outros detalhes importantes, como um projeto de Estabilidade executado com cuidado e atenção, da conceção, à pormenorização.
Um projeto que seja facilmente interpretado e de acompanhamento e execução, o mais simples possível.

2.
Um Arquiteto ou Construtor que está preocupado em melhor servir o seu cliente, e sabe da importância e Valor do Projeto de Estruturas, para o produto final que vai entregar ao seu cliente.

3.
Um cliente que procura um atendimento direto (ou seja, pretende falar com o próprio Engenheiro Projetista), que procura um atendimento personalizado e diferenciado.
E procura inclusive alguém, que esteja disponível mesmo “fora de horas”, como por exemplo ao fim de semana ou em período de férias.
Seja o Cliente Final que vai habitar o imóvel, seja o Empreiteiro, o Construtor, ou o Arquiteto que procura um maior valor agregado para os seus projetos de Arquitetura / Estrutura.

Última atualização:  24 de Setembro de 2022

Porque é que uso armaduras contínuas, em vez de armaduras “picotadas” ou armaduras interrompidas?

 

Porque é que uso armaduras continuas nos meus projetos, em vez de armaduras “picotadas”, nomeadamente em Vigas e Lajes ?

O uso de armaduras contínuas, podendo dar mais trabalho e consumir mais tempo para otimizar em fase de projeto, apresenta as seguintes vantagens:

– Facilita a interpretação do projeto;

– Evita erros em obra. Os erros em obra podem sair extremamente caros;

– Reduz o custo da mão de obra ao permitir reduzir o número de horas em obra, dado o trabalho de padronização e uniformização em fase de projeto;

– Reduz o desperdício de armaduras em obra;

– Evita o congestionamento de armaduras;

– Facilita o acompanhamento da obra por todos os intervenientes, nomeadamente pelo Diretor Técnico e pela Fiscalização.

 

Outras observações no que respeita a armaduras continuas:

– A Prática é uma coisa. A Teoria é outra.

Última atualização:  22 de Dezembro de 2022

Referências:

[1] Secrets of Reinforcement | How to design reinforced concrete
https://www.youtube.com/watch?v=vbrQaQltVRA&t=307s
[2] http://www.tylerley.com/

 

Que tipo de peças, secções e armaduras, uso nos meus projetos?

As dimensões das peças e as armaduras, tal como outras opções, vão naturalmente depender da Arquitetura e das outras condicionantes do projeto em questão.

Na secção Portefólio, para alguns trabalhos, é possível ter uma visão geral das diferentes peças, dimensões e armaduras, para uma dada Arquitetura.

De referir que desde Setembro passado, desde Setembro de 2022, entrou definitivamente e obrigatoriamente em vigor o novo regulamento Eurocódigo, que, genericamente e de forma resumida, obriga a disposições construtivas diferentes das da até então usadas e permitidas.

 

Última atualização:  19 de Dezembro de 2022

Quais as desvantagens de um Projeto de Estabilidade barato?

Algumas das desvantagens de um Projeto de Estruturas barato ou “baratinho” são as seguintes:

 

1 – Menor investimento de tempo do Engenheiro Projetista de Estruturas, para desenvolver o Projeto de Estabilidade.

Resultando naturalmente num projeto de menor qualidade.

 

2 – Menor atenção para o Dono da Obra / Construtor, ou Cliente Final que vai usufruir do imóvel.

O Cliente Final é o principal interessado na qualidade do projeto de Estruturas, mas é também ele que, regra geral, está mais distante do contacto com o Engenheiro Projetista.

 

3 – Menor atenção para as necessidades do Arquiteto e especialmente para a melhor compatibilização entre a Estrutura e a Arquitetura.

Na fase da Conceção Estrutural, o diálogo com o Arquiteto é fundamental e consome tempo.

É essencial haver disponibilidade.

Satisfeitas as necessidades Arquitetónicas, é também necessário respeitar as necessidades Regulamentares Estruturais, como por exemplo controlar/anular uma deformada excessiva.

Ora, sem meios e sem tempo, é como um lençol curto, que tapa dum lado e destapa do outro.

 

4 – Menor atenção para o Empreiteiro, que vai receber um projeto pouco trabalhado – por exemplo com armaduras não otimizadas – o que se vai traduzir em maior número de horas de trabalho em obra e maior probabilidade de erros em obra.

Resultando num produto de menor qualidade para o proprietário.

 

5 – Nivelar por baixo, o mercado dos Projetos de Estruturas. Ficando toda a gente a perder:

– Perde o Engenheiro Projetista, que é mal remunerado;

– Perde o Arquiteto, pois dificilmente vai ter uma boa parceria para os seus projetos;

– Perde o Empreiteiro / Construtor, pois não vai ter a melhor solução para a sua obra, indo gastar em mão de obra e material, várias vezes o que não se investiu no Projeto;

– E perde o Proprietário do Imóvel e Cliente Final, que não vai ter, nem de perto nem de longe, o melhor produto. Apesar de ir pagar muito bem, pelo mesmo.

Última atualização:  25 de Outubro de 2022

Como pode saber se a moradia, na qual está a pensar investir, foi construída segundo as medidas antissísmicas exigidas por lei e é um bom investimento?

 

Em Portugal existe legislação que obriga ao cálculo sísmico das construções desde 1958.

Atualmente e desde Setembro passado, desde Setembro de 2022, após um período de transição, entrou definitivamente e obrigatoriamente em vigor o novo regulamento Eurocódigo.

 

Antes de decidir avançar com a compra da moradia, deve obter toda a informação.

Peça o Projeto de Estabilidade e verifique se foi feita a análise sísmica do edifício.
A referência ao Cálculo Sísmico é feita nas Peças Escritas, onde são apresentados os respetivos Cálculos para a Acção Sísmica.

Tão ou mais importante é verificar as Peças Desenhadas, pois é com elas que a obra é montada.

Especial atenção deve ser dada à resistência dos elementos verticais (pilares, paredes) e à forma como os mesmos foram pormenorizados.

A coerência entre as diferenças peças do projeto – nomeadamente Memória Descritiva, Cálculos Justificativos e Desenhos / Peças Desenhadas – deve ser alvo de uma análise rigorosa.

 

Em Portugal, de momento não existe Certificação Sísmica para edifícios, não existe fiscalização.

Basta uma declaração do autor do projeto, a dizer que o projeto cumpre a legislação em vigor.

A eventual afirmação do vendedor de que se trata de um edifício preparado para o sismo, não é suficiente e deve ser sempre confirmada.

 

Se tem dúvidas ou não tem conhecimentos suficientes para interpretar um Projeto de Estabilidade, fala com um Engenheiro de confiança.

O acréscimo de custo para um edifício preparado para o sismo, no caso de obra nova, é insignificante e não passa os 3%.

 

Última atualização: 26 de Dezembro de 2022

 

Referências:

https://observador.pt/opiniao/sismos-em-portugal-impacto-economico-e-rumo-estrategico/

https://www.rtp.pt/noticias/pais/portugal-arrisca-tragedia-com-sismos-governos-sabem-que-vai-morrer-gente-e-nao-fazem-nada_es985525

http://www.lnec.pt/pt/servicos/normalizacao-e-regulamentacao/normalizacao/ct-115-eurocodigos-estruturais/

http://www.lnec.pt/fotos/editor2/QPE/normalizacao/despacho_normativo_21_2019_eurocodigos.pdf